Porque o Caminho da Graça não existe!

Quando um homem se gaba de não pertencer à igreja católica, nem à evangélica, mas ao caminho da graça (pensando ser isso muito), então ele devotou-se ao tipo eclesiástico. Este homem tem prazer na distinção da cristandade que ele conhece.

A ânsia e desejo de ser do caminho da graça, antes de ser simplesmente discípulo de Jesus, indica um modo de pensamento que, em muitos, tornou-se totalmente crônico!

O caminho da graça é o último no mundo a ser beneficiado pelo interesse desse homem religioso, que ama os modos do caminho da graça porque eles são os modos do caminho da graça. Ora, o caminho da graça tem demonstrado grande aversão por qualquer modo que se impõe como possuidor de um significado religioso em si mesmo. O caminho da graça não tem compromisso com modos, ao contrário, tem rompido com eles de forma clara e sem misericórdia! E sequer a falta de modo é o modo do caminho da graça.

Outro motivo que faz um homem se considerar devoto do caminho da graça é: o interesse por certas idéias ou a afinidade a certos pensamentos. Talvez ele tenha prazer na rejeição e descrédito que os do caminho têm por toda justiça humana (p/ citar uma idéia).

Tudo isso, se não somos mundanos o bastante para confundi-lo com "riqueza", sugere desordem e deve despertar séria desconfiança de que algo está errado. Afinal a Igreja (e portanto o caminho da graça) não nasceu nesse panteão de idéias. E a Igreja (e portanto o caminho da graça) não vive sobre idéias e muito menos sobre verdades. A Igreja (e portanto o caminho da graça) vive sobre a Verdade! E a Verdade é Deus, não o pensamento sobre Deus. O que nos torna cristãos não é o prazer que encontramos em certos aspectos da verdade, mas o reconhecimento de uma Verdade. O reconhecimento daquela Palavra de Deus que deve prevalecer mesmo contra os nossos ideais.

Há ainda aquele que faz parte do caminho da graça por ser fascinado pela personalidade dos membros em evidência. Fascinado não apenas pelo caráter desses homens, suas vidas de esforço e sofrimento, mas principalmente fascinado pela devoção da fé deles! Contudo deve-se ter uma preocupação aqui: as confissões de fé em nosso meio, em evidente contraste com a confissão de fé no meio religioso, não fazem absolutamente nenhum apelo à autoridade de Caio, Brega, Marcelo, Chico, Ivo...

O mérito desses homens repousa na sua capacidade de manter o portão definitivamente fechado contra toda grandiosidade humana, especialmente a sua!

hugo

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